Texto Inicial

Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

Texto Inicial

Decidi criar este blog para tentar organizar alguns postings sobre assuntos que eu tenho compartilhado na internet, seja por meio de noticias coletadas e arquivadas, mas que todos deveriam saber, seja sobre assuntos técnicos que vejo e participo na comunidade do orkut Engenharia de petróleo, do professor da PUC-RJ Luis Rocha (quem eu não conheço pessoalmente).

É de caráter experimental, mas espero que seja bem aceito e conte com a participação de pessoas interessadas em adicionar.
Saudações rubro-negras a todos!!!
-- ----
Luciano da Costa Elias
Eng. Quimico
EQ/UFRJ 92/1
CBS 301/91

Notícias relacionadas

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

HRT: Nova empresa LPC (Local Private Company)

Comentário do blogueiro: A HRT Petroleum começou como uma empresa de geologia, inclusive com propagandas em revistas especializadas.

Nasce a 2ª maior do petróleo do Brasil

Com quatro sondas contratadas, 21 blocos adquiridos na Bacia do Solimões, no Amazonas, e US$ 275 milhões em recursos, captados ao longo de três meses no mercado internacional, nasce a segunda empresa privada de exploração e produção de petróleo no País, a HRT Oil & Gas. A companhia foi criada pela brasileira HRT & Petroleum, uma das maiores consultorias de geologia do Hemisfério Sul. Mesmo com os negócios de exploração e produção, o grupo continuará com sua área de serviços.

A nova empresa adquiriu da Petra Energia e da M&S Brasil o direito de operar 21 blocos na Amazônia, com 51% de participação nos empreendimentos. De acordo com o presidente da HRT Oil & Gas, o geólogo Márcio Rocha Mello, os campos têm potencial para produzir de 4 a 6 bilhões de barris de óleo leve e de 10 a 20 TCF (trilhão de pés cúbico) de gás natural, o equivalente a 20 bilhões de barris de óleo. "A Amazônia vai ser a maior reserva de gás do Brasil", afirmou.

A empresa já contratou quatro sondas na China, Estados Unidos e Canadá para fazer a perfuração dos poços da região. Do total, duas já estão construídas e outras duas estão em construção. A previsão de Mello é que em junho ou julho do ano que os equipamentos já estejam operando. A estimativa da HRT é de que cada sonda fure quatro poços por ano. Ao final de dois anos, portanto, a HRT pretende ter perfurado 32 poços na área.

Posteriormente, a empresa contratará mais outras duas sondas, totalizando seis equipamentos de perfuração na área até o final de 2010, data na qual Mello estima estar produzindo seu primeiro óleo. Segundo Mello, cada poço na Amazônia tem custo de US$ 6 milhões a US$ 10 milhões.

Em primeiro momento, a empresa pretende utilizar a infra-estrutura da Petrobras para escoar sua produção. Recentemente, a estatal concluiu a construção do gasoduto Urucu-Manaus, com 1,4 mil quilômetros de extensão, e que será estendido até o município de Coari. Outra alternativa que, segundo Mello, terá de ser estudada posteriormente é a de comprimir o gás para transportá-lo com mais facilidade.

No Brasil, além do desejo de participar da décima primeira rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a companhia, segundo Mello, pretende buscar oportunidade em poços nas bacias de Santos, Campos, Espírito Santo, Recôncavo e Barreirinhas.

"Ainda que haja grande interesse por áreas no mar, em um primeiro momento daremos atenção aos blocos em terra, porque a produção ocorre mais rapidamente. Entendemos que, por conta do pré-sal, algumas áreas terrestres ficaram um pouco esquecidas", afirmou. uma nova tropa de choque

A lém de Mello, que é o presidente, a diretoria será composta pelo consultor John Forman, ex-diretor da ANP e Nuclebrás, que será o vice-presidente executivo; por Eduardo Teixeira, ex-presidente da Petrobras e ex-ministro de Infra-estrutura, que comandará a diretoria Financeira; por Antônio Agostini, ex-diretor de exploração e produção da Petrobras, que será diretor de Operações e pelo sócio Mike Vitton, ex-captador para América do Norte do banco de Montreal. A empresa terá 150 funcionários, dos quais 80 são egressos da Petrobras.

"Montamos uma diretoria com os melhores profissionais. Tenho ao meu lado várias lendas vivas da indústria de petróleo nacional. Além disso, contamos com um corpo profissional de alta qualidade, com 29 geólogos com certificado PhD. Nossa empresa sempre deteve o conhecimento do negócio de petróleo e agora vai colocá-lo na prática. Produzir petróleo é o sonho de todo geólogo", afirmou Mello.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/LUCAS VETTORAZZO)

Ex-executivos da Petrobras criam petroleira

Com investimento inicial de US$ 275 milhões, recém-captados com investidores privados, sócios da consultoria HRT Petroleum decidiram criar uma petroleira, que concorrerá com a Petrobras na concessão de áreas de petróleo.

Os executivos, alguns deles ex-Petrobras, anunciaram que a HRT Oil & Gas vai explorar e produzir petróleo e gás inicialmente na bacia do Solimões, na região Norte.

As primeiras 21 áreas a serem exploradas na região foram arrematadas inicialmente por petroleiras de menor porte, como a Petra e a M&S, em leilões realizados nos últimos anos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). A HRT Oil & Gas entrou como sócia, neste ano, em 51% de cada bloco, passando a ser operadora (a responsável pela atividade de exploração e produção).

"A região tem um enorme potencial subestimado. As reservas de gás são mais relevantes do que as que serão encontradas pela Petrobras no pré-sal", diz o presidente da HRT, Márcio Mello.

A HRT foi fundada 2004, atuando inicialmente com a análise de dados sísmicos e exploratórios. Além de Mello, que trabalhou na Petrobras por mais de 20 anos, estão Eduardo Teixeira, presidente da Petrobras entre 1990 e 1991, e John Forman, ex-diretor da ANP.

Segundo Mello, o plano de captação e lançamento da petroleira estava pronto havia um ano, mas teve de ser congelado devido à crise. Os executivos disseram que não tiveram dificuldades em levantar os recursos. Não revelaram quais foram os investidores, mas haveria estrangeiros e brasileiros, entre os quais 40 pessoas físicas.

A meta é investir US$ 2 bilhões em cinco anos. A empresa diz que quer participar dos próximos leilões da ANP, inclusive no mar, e buscar oportunidades no exterior.(Fonte: Folha de S.Paulo/DA SUCURSAL DO RIO)

Nenhum comentário:

Postar um comentário