Texto Inicial

Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

Texto Inicial

Decidi criar este blog para tentar organizar alguns postings sobre assuntos que eu tenho compartilhado na internet, seja por meio de noticias coletadas e arquivadas, mas que todos deveriam saber, seja sobre assuntos técnicos que vejo e participo na comunidade do orkut Engenharia de petróleo, do professor da PUC-RJ Luis Rocha (quem eu não conheço pessoalmente).

É de caráter experimental, mas espero que seja bem aceito e conte com a participação de pessoas interessadas em adicionar.
Saudações rubro-negras a todos!!!
-- ----
Luciano da Costa Elias
Eng. Quimico
EQ/UFRJ 92/1
CBS 301/91

Notícias relacionadas

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Campos Maduros e Marginais: novo projeto de lei para dar animar o mercado das independentes

Petrobras pode devolver campo com produção em declínio

Se vingarem duas emendas ao projeto de lei do pré-sal, a Petrobras terá de devolver, em dois anos, todos os campos maduros que explora atualmente.

Tais áreas, que se caracterizam por já terem passado do pico e estarem em declínio de produção, estão localizadas em bacias terrestres -especialmente na Bahia e no Rio Grande do Norte- e despertam a atenção de petroleiras independentes, que reclamam não ter espaço no setor.

É que a Petrobras mantém 120 campos maduros sob concessão, apesar de não dar conta de explorar tantas reservas de baixa produtividade localizadas em áreas já bastante exauridas, segundo Osvaldo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás.

Pelas emendas apresentadas pelos deputados Rose de Freitas (PMDB-ES) e Betinho (DEM-RN), todos os campos com reservas menores do que 1 milhão de barris terão de ser devolvidos à ANP ou leiloados pela própria Petrobras. As emendas tramitam no Congresso e a expectativa é que até o próximo mês o projeto de lei do novo marco regulatório do pré-sal seja votado na Câmara.

Para Pedrosa, sem a realização de rodadas da ANP (Agência Nacional do Petróleo), as pequenas petroleiras não têm tido oportunidade de adquirir novas áreas. Desse modo, não ganham escala de produção e convivem com elevados custos.

A saída, segundo ele, é a devolução de campos maduros ou marginais. Dos 150 campos nessas condições, a estatal tem a concessão de 120 -dos quais, 30 estão sem produzir.

"Os campos marginais estão fora da estratégia da Petrobras. A Petrobras é muito grande. Esse tipo de campo não faz parte do seu perfil de negócios. Ela deveria se focar nos seus grandes projetos, como os do pré-sal", diz Pedrosa.

Sem o acesso das petroleiras independentes aos campos maduros, o setor, diz ele, não tem como se desenvolver e fica refém da Petrobras -única compradora do petróleo extraído por essas companhias.

Pedrosa compara com os EUA, onde centenas de petroleiras exploram áreas maduras em terra. Lá, diz, as grandes não se ocupam desses campos e focam sua atuação em áreas de elevado potencial.

No Brasil, existem 30 empresas de pequeno porte na exploração e produção de petróleo e gás. A maioria é de capital nacional e ainda nem sequer começou a extrair óleo. Juntas, produzem 1.500 barris/dia. A Petrobras produz, em terra, 200 mil barris/dia -10% de sua produção total no Brasil.

Procurada, a Petrobras não se pronunciou até a conclusão desta edição sobre o risco de ter de devolver campos maduros à ANP ou leiloá-los.(Fonte: Folha de S.Paulo/PEDRO SOARES/DA SUCURSAL DO RIO)
 
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: As empresas independentes locais (LPC = Local Private Companies) no Brasil têm potencial para tornarem as economias das cidades em que atuam (principalmente interioranas do NE) mais movimentadas pois estas empresas são dependentes de companhias de serviço. As Cias de serviço passam a atuar com maior intensidade nestas cidades contratando mão-de-obra e aumentando a sua influência economica na região. O que não ocorre com a Petrobras que têm centros de apoio centralizados nas capitais dos estados ou mesmo assistência técnica desde sua sede, necessitando menos do apoio das empresas de serviço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário