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Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

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Decidi criar este blog para tentar organizar alguns postings sobre assuntos que eu tenho compartilhado na internet, seja por meio de noticias coletadas e arquivadas, mas que todos deveriam saber, seja sobre assuntos técnicos que vejo e participo na comunidade do orkut Engenharia de petróleo, do professor da PUC-RJ Luis Rocha (quem eu não conheço pessoalmente).

É de caráter experimental, mas espero que seja bem aceito e conte com a participação de pessoas interessadas em adicionar.
Saudações rubro-negras a todos!!!
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Luciano da Costa Elias
Eng. Quimico
EQ/UFRJ 92/1
CBS 301/91

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

P-61: Mac Laren e Modec (TLP)


Mac Laren constrói 1º dique seco do Sudeste

O estaleiro Mac Laren começou este mês as obras do primeiro dique seco da Região Sudeste, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. O projeto tem investimento de R$ 141 milhões e deve ser concluído em cerca de 12 meses, segundo a presidente do grupo Mac Laren Oil, Gisela Mac Laren.

O dique seco de Niterói é um dos três em construção no Brasil - os outros ficam em Pernambuco e no Rio Grande do Sul. O empreendimento terá largura de 130 metros por 150 metros de comprimento e 13 metros de profundidade.

Aproximadamente 8 mil pessoas vão trabalhar durante as obras. As dimensões do dique seco permitem a realização de reparos e construção de plataformas semi-submersíveis, navios-plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e escoamento de petróleo) e navios de apoio offshore de grande porte.

aaaaaaaaa. Gisela disse que o dique está localizado à distância aproximada de dois dias de navegação das principais bacias petrolíferas brasileiras, as de Campos, Santos e do Espírito Santo, enquanto os outros dois, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco, ficam a 10 dias.

"Com isso, o valor do transporte será menor, assim como o tempo de paralisação das unidades, quando tiverem de entrar em manutenção, será reduzido. Com o nosso dique será possível reverter o processo de ida de projetos de plataformas de petróleo e navios de apoio offshore de grande porte para outros países ou estados", afirmou ela.

Entre os projetos que o dique seco do estaleiro Mac Laren vai comportar está a plataforma P-61. No final de dezembro, a Petrobras anunciou que o consórcio formado pelas empresas Modec e Mac Laren venceu a licitação para fazer a P-61, que custará ao todo US$ 1,7 bilhão (R$ 3,8 bilhões) e levará 34 meses para ficar pronta. A plataforma faz parte do projeto do campo de Papa Terra, na Bacia de Campos.

"O projeto do dique foi muito importante para ganharmos a licitação da P-61. A Mac Laren fez acordo de exclusividade com a Modec, pelo qual nós entraremos com a tecnologia para construção da plataforma enquanto a Modec, que possui cinco plataformas do tipo Tension Leg Platform (TLP) operando no mundo, possui a tecnologia para operar. Ter sido escolhido como o estaleiro brasileiro da Modec demostrou a confiança dela na nossa competência e capacidade de execução", explicou Gisela.

A unidade será a primeira plataforma tipo TLP a ser construída no Brasil. Esse modelo de plataforma é usado no Golfo do México, nos Estados Unidos, e a Petrobras está começando a testá-lo no País para os campos do pré-sal. A Petrobras poderá mudar, no futuro, seu sistema de produção em mar, se os testes com as TLPs forem satisfatórios.

aaaaaaaaa. "A P-61 será o maior projeto na área de construção naval que Niterói vai ter nos próximos anos, com um enorme impacto na economia do estado", afirmou.

Cada TLP pode ser conectada a mais de um poço, desde que próximos dela. Esse sistema tem custo menor, mas os poços precisam ser perfurados próximos à unidade, enquanto nas FPSOs eles podem estar distantes até 30 quilômetros da embarcação, conectados por meio de linhas flexíveis e outros equipamentos.

"Ainda poderá ser feita uma rodada de discussões entre a Modec e a Petrobras para adequação de custos, mas esperamos começar as obras da P-61 o mais rapidamente possível", disse.

A presidente do grupo afirmou que a crise mundial não afetou o setor. "A construção naval vem oscilando entre momento de crise e fartura, em um movimento ligado principalmente ao preço do barril do petróleo e às estratégias de desenvolvimento dos campos de petróleo nacional. A crise não nos afetou e não altera nossos planos. Entendemos que o preço baixo do petróleo agora é uma situação pontual. No próximo ano a cotação deverá voltar a níveis que justificarão os investimentos", afirmou Gisela.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/CAROLINA ELOY)
 

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