Texto Inicial

Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

Texto Inicial

Decidi criar este blog para tentar organizar alguns postings sobre assuntos que eu tenho compartilhado na internet, seja por meio de noticias coletadas e arquivadas, mas que todos deveriam saber, seja sobre assuntos técnicos que vejo e participo na comunidade do orkut Engenharia de petróleo, do professor da PUC-RJ Luis Rocha (quem eu não conheço pessoalmente).

É de caráter experimental, mas espero que seja bem aceito e conte com a participação de pessoas interessadas em adicionar.
Saudações rubro-negras a todos!!!
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Luciano da Costa Elias
Eng. Quimico
EQ/UFRJ 92/1
CBS 301/91

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pragmatismo x Ideologia = o atraso referente à ideologia

 Comentário do blogueiro: Se fossemos mais pragmáticos como os países mais desenvolvidos, teríamos agido de maneira rápida e já estaríamos explorando o pré-sal com investimentos de outras companhias e de diversas fontes aportando mais e mais empregos e pujança econômica. O petróleo só tem valor quando ele está na superfície. A lei anterior, de concessões permitia ajustes nos percentuais e aportaria já mais divisas (dinheiro) para o governo. Em nome da IDEOLOGIA socialista, comunista ou qq q seja o q se tem, marcou-se os anos que passaram com mostras e mais mostras de pura ganância política e politiqueira. Repartiram o bolo antes de comprar a farinha para cozinhar (se bem que ainda nem decidiram como repartir o bolo que nem está feito).
O que se pode ler na evidência do artigo abaixo é que para fazer o bolo precisa-se gastar dinheiro antes, seguindo a receita da ideologia para se ter a divisão de acordo com a ganância, "esbarramos" na completa falta de recursos financeiros, sem falar nos humanos e de logística.
Fatalmente, se tivéssemos sido pragmáticos e ágeis, já teríamos suprido a falta de recursos financeiros (com aportes externos ávidos por investimentos seguros dentro de regras claras - que agora foram quebradas) e a falta de recursos humanos neste mercado sempre foi suprido por treinamentos internos feitos pelas empresas que contratam os funcionários e os técnicos específicos para cada função.
Anunciado pelo governo para novembro de 2013, o primeiro leilão do pré-sal sob o regime de partilha de produção encontra um obstáculo maior do que a aprovação no Congresso do novo modelo de repartição dos royalties do petróleo entre Estados e municípios: o desinteresse da Petrobras na iniciativa.
Além do entrave legal (sem um novo modelo de distribuição, não pode haver leilão), pesa a dificuldade da estatal em levantar recursos suficientes para investir em novos blocos.
Uma parte da legislação do pré-sal já foi aprovada e impõe a Petrobras como operadora única (líder dos consórcios e responsável pela administração da reservas) e sócia obrigatória dos novos campos com, ao menos, 30% de participação.
Diante disso, a Petrobras será obrigada a aportar valores correspondentes à sua participação. Um exemplo: no campo de Libra, descoberto em perfurações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) em área do pré-sal não concedida, a expectativa é que o consórcio vencedor tenha que pagar um bônus para a União de R$ 10 bilhões.
Se o valor for esse, a Petrobras terá que desembolsar, de cara, R$ 3 bilhões para ficar com o mínimo de 30%. Fora esse bônus inicial, o regime de partilha prevê que uma parcela do óleo produzido será entregue à União, que terá uma nova estatal para comercializá-lo.
Apenas 30% do pré-sal estão em áreas já concedidas. O restante ainda será leiloado. Atualmente, a Petrobras já encontra dificuldades em se financiar. Para fechar seu plano de negócios 2012-2016 (US$ 236 bilhões), terá de captar no mercado até US$ 18 bilhões ao ano e vender US$ 15 bilhões em ativos (campos e refinarias no exterior).
Os mercados não estão fechados à estatal. Ao contrário. Mas o mundo vive uma crise, que restringe a capacidade de investidores de algumas regiões.
O grande entrave é que a Petrobras já não conta tanto com a sua principal fonte de financiamento: sua própria geração de caixa, asfixiada pela política do governo de segurar os preços dos combustíveis, que não seguem cotações internacionais de petróleo e derivados.
Descrente em relação ao leilão do pré-sal em novembro, o setor se mostra otimista com a realização da oferta de áreas fora do pré-sal, prevista para maio. Não há impedimento legal, mas o governo receia "embolar o meio de campo" na negociação para aprovação do novo regime de royalties.
A pergunta corrente é se a presidente conseguirá leiloar blocos do pré-sal antes do fim do seu primeiro mandato, em 2014.

Leilão do pré-sal sob regime de partilha esbarra na Petrobras

10/10/2012 | 09h54
Anunciado pelo governo para novembro de 2013, o primeiro leilão do pré-sal sob o regime de partilha de produção encontra um obstáculo maior do que a aprovação no Congresso do novo modelo de repartição dos royalties do petróleo entre Estados e municípios: o desinteresse da Petrobras na iniciativa.

Além do entrave legal (sem um novo modelo de distribuição, não pode haver leilão), pesa a dificuldade da estatal em levantar recursos suficientes para investir em novos blocos.

Uma parte da legislação do pré-sal já foi aprovada e impõe a Petrobras como operadora única (líder dos consórcios e responsável pela administração da reservas) e sócia obrigatória dos novos campos com, ao menos, 30% de participação.

Diante disso, a Petrobras será obrigada a aportar valores correspondentes à sua participação. Um exemplo: no campo de Libra, descoberto em perfurações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) em área do pré-sal não concedida, a expectativa é que o consórcio vencedor tenha que pagar um bônus para a União de R$ 10 bilhões.

Se o valor for esse, a Petrobras terá que desembolsar, de cara, R$ 3 bilhões para ficar com o mínimo de 30%. Fora esse bônus inicial, o regime de partilha prevê que uma parcela do óleo produzido será entregue à União, que terá uma nova estatal para comercializá-lo.

Apenas 30% do pré-sal estão em áreas já concedidas. O restante ainda será leiloado. Atualmente, a Petrobras já encontra dificuldades em se financiar. Para fechar seu plano de negócios 2012-2016 (US$ 236 bilhões), terá de captar no mercado até US$ 18 bilhões ao ano e vender US$ 15 bilhões em ativos (campos e refinarias no exterior).

Os mercados não estão fechados à estatal. Ao contrário. Mas o mundo vive uma crise, que restringe a capacidade de investidores de algumas regiões.

O grande entrave é que a Petrobras já não conta tanto com a sua principal fonte de financiamento: sua própria geração de caixa, asfixiada pela política do governo de segurar os preços dos combustíveis, que não seguem cotações internacionais de petróleo e derivados.

Descrente em relação ao leilão do pré-sal em novembro, o setor se mostra otimista com a realização da oferta de áreas fora do pré-sal, prevista para maio. Não há impedimento legal, mas o governo receia "embolar o meio de campo" na negociação para aprovação do novo regime de royalties.

A pergunta corrente é se a presidente conseguirá leiloar blocos do pré-sal antes do fim do seu primeiro mandato, em 2014.


Fonte: Folha de São Paulo

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