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Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

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Decidi criar este blog para tentar organizar alguns postings sobre assuntos que eu tenho compartilhado na internet, seja por meio de noticias coletadas e arquivadas, mas que todos deveriam saber, seja sobre assuntos técnicos que vejo e participo na comunidade do orkut Engenharia de petróleo, do professor da PUC-RJ Luis Rocha (quem eu não conheço pessoalmente).

É de caráter experimental, mas espero que seja bem aceito e conte com a participação de pessoas interessadas em adicionar.
Saudações rubro-negras a todos!!!
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Luciano da Costa Elias
Eng. Quimico
EQ/UFRJ 92/1
CBS 301/91

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma Bacia de Campos sob a Bacia de Campos???


Projeto Varredura na BC vai levar Petrobrás vai perfurar 67 poços até 2015 buscando campos de Pré-Sal para aproveitar estrutura existente

Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore

Qui, 18 de Agosto de 2011 19:05

A Petrobrás vai perfurar 67 poços exploratórios até 2015 dentro do projeto Varredura, que prevê descobrir novas reservas abaixo dos campos já em declínio da Bacia de Campos. Segundo o coordenador de Relações Externas da área de Exploração e Produção da estatal, Eduardo Molinari, a produtividade em cada poço perfurado nesta região tem surpreendido os técnicos da estatal. "Estamos obtendo média de 20 mil a 22 mil barris por dia num poço deste tipo", afirmou em rápida entrevista após reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) para apresentar os resultados da empresa e seu Plano de Negócios para o período 2011 e 2015. Previsto para dirigir a sessão, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, esteve ausente.

O programa Varredura já descobriu 2,235 bilhões de barris recuperáveis nas Bacias de Campos e do Espírito Santo, sendo 1,1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe) no pós-sal dos campos de Marimbá, Marlim Sul e Pampo e 1,13 bilhão no pré-sal dos campos de Barracuda, Caratinga, Marlim, Marlim Leste, Albacora e Albacora Leste. Molinari, no entanto, não quis se comprometer a estimar qual poderá ser o acréscimo na produção e nas reservas da empresa vindas desta região.

Para ele, a principal vantagem do projeto é acelerar a produção aproveitando infraestrutura já instalada no local. "Temos na Bacia de Campos várias plataformas já existentes com a infraestrutura interligada principalmente a gasodutos e oleodutos. Se os poços exploratórios resultam em sucesso podemos interligá-los. Mas não dá para dizer qual vai dar ou não certo. Em Tracajá, tivemos um excelente resultado e vamos perfurar um segundo poço lá. Já em Canindé não tivemos sucesso no poço de extensão", afirmou.

Molinari destacou que o pré-sal puxou para cima o índice de sucesso na perfuração de poços. Considerando os 100% de sucesso obtidos no pré-sal do polo de Tupi, na Bacia de Santos, a média nacional atingiu a 57% em 2010. A média mundial é de 25%, porcentual que era acompanhado pela Petrobras de perto antes das descobertas do pré-sal. Molinari destacou ainda que, se considerada a totalidade no pré-sal no Brasil, o índice de sucesso é de 88%.

Novas sondas

A expectativa, disse ele, é de que até o final de 2011 dez novas sondas com profundidade superior a 2 mil metros cheguem do exterior para operar não somente na Bacia de Santos e de Campos, mas na região do Jequitinhonha e também em Sergipe. "Em Sergipe tivemos uma boa descoberta, não é pré-sal, mas a profundidade elevada exige a entrada de uma destas sondas", disse.

Para a região do polo de Tupi, ele garante a entrada de pelo mais um Teste de Longa Duração no bloco BM-S-9 - que contém as áreas de Carioca e Guará. O bloco é uma das prioridades da empresa no momento, já que sua declaração de comercialidade tem que ser feita para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) até o final do ano. Molinari também estima para os próximos meses a conclusão do primeiro poço em Franco - primeira área da cessão onerosa a ser explorada pela estatal. Até meados de 2012, a companhia também conclui estudos sísmicos 3D para a área, que deverá ter pelo contrato pelo menos mais um poço exploratório ao longo dos próximos quatro anos. A comercialidade de Franco deve ser declarada somente em 2015.

Fonte: AE

 


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