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Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

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Decidi criar este blog para tentar organizar alguns postings sobre assuntos que eu tenho compartilhado na internet, seja por meio de noticias coletadas e arquivadas, mas que todos deveriam saber, seja sobre assuntos técnicos que vejo e participo na comunidade do orkut Engenharia de petróleo, do professor da PUC-RJ Luis Rocha (quem eu não conheço pessoalmente).

É de caráter experimental, mas espero que seja bem aceito e conte com a participação de pessoas interessadas em adicionar.
Saudações rubro-negras a todos!!!
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Luciano da Costa Elias
Eng. Quimico
EQ/UFRJ 92/1
CBS 301/91

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

PRÉ-SAL: Campos sem óleo estão ao lado de grandes reservas

Petróleo: Sucesso de exploração da indústria mundial é inferior ao alcançado até agora no Brasil

Campos sem óleo estão ao lado de grandes reservas

Cláudia Schüffner, do Rio (VALOR ECONOMICO)
28/07/2009
Maior província petrolífera encontrada no mundo nos últimos 30 anos, a Petrobras encontrou no pré-sal da bacia de Santos campos gigantes como Tupi, onde a estatal estima existirem 5 a 8 bilhões de barris de petróleo recuperáveis. Contudo, a área do pré-sal, apontada como "bilhete premiado" pela Petrobras e pelo governo federal, que prepara um novo marco regulatório do país, também tem poços secos. Mesmo assim os índices de sucesso exploratório ali são até melhores que a média da indústria mundial, que é de 25% a 30%.

Até agora o único fracasso conhecido no pré-sal da bacia de Santos era da Exxon, no poço Guarani, perfurado no bloco BM-S-22 da bacia de Santos e onde a gigante americana também encontrou o reservatório batizado de Azulão em janeiro. Pelo site ANP, outras perfurações ao longo do pré-sal também não acharam óleo.

A classsificação dos poços pelas empresas no Brasil obedece a uma portaria da ANP, a número 76, editada em 2000, e que regulamenta os procedimentos a serem adotados para reclassificar os poços. Entre outras categorias, a regra estabelece códigos que informam desde a profundidade até o resultado da perfuração. Por essa regra, por exemplo, um poço portador de petróleo ou gás, ou de ambos, "é todo poço incapaz de permitir a produção em quantidades comerciais, independentemente das facilidades de produção na área (...)". Nesse caso ele deve ser reclassificado como 5. A mesma portaria diz que poço seco "é todo poço onde não se caracterizou a presença de petróleo móvel e/ou gás natural (...), devendo ser reclassificado como 6. Pela portaria, o resultado seria um sucesso se fosse classificado como "poço descobridor de nova área produtora (código 1), ou descobridor de nova jazida (código 4).

Ao comunicar a descoberta de Corcovado, em abril deste ano, a BG e a Petrobras informaram que a perfuração foi feita em reservatórios do pré-sal a uma profundidade de 800 metros a uma distância de aproximadamente 130 quilômetros da costa do estado de São Paulo. A área fica um pouco fora, ou na franja, da faixa de 200 por 800 quilômetros delimitada inicialmente pela Petrobras para marcar a área do pré-sal.

A estatal tem 60% do bloco BM-S-52, onde foi furado o poço, e transferiu a operação para a BG apenas na fase exploratória devido a escassez de sondas de perfuração. No Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP) da ANP, este poço recebeu o código 6-BG-6P SPS. No resultado informado ao BDEP após a perfuração da jazida mais profunda está a informação: "seco sem indícios de petróleo". No poço 6-BRSA-639-ESS (ou Baleia Franca) foi informado como resultado que o poço é "produtor subcomercial de óleo e gás".

Procurada pelo Valor, a BG respondeu, por meio da assessoria, que "Corcovado 1 tem óleo e o segundo poço ainda está sendo perfurado". Também procurada, a assessoria da Petrobras informou que estava com dificuldades para responder aos questionamentos, o que ficou para hoje. Para evitar que a informação fosse divulgada pelo blog da estatal, a decisão do jornal foi encaminhar as perguntas verbalmente.
 

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