Petrolíferas de olho no pré-sal da África
O pré-sal não é só nosso. Além do petróleo no pré-sal do Golfo do México, do lado americano, os olhos das gigantes corporações petrolíferas estão se voltando para a costa Oeste da África, onde haveria reservas significativas de petróleo também abaixo da camada de sal, numa área idêntica à existente no Brasil.
A estimativa tem uma explicação geológica: há cerca de 150 milhões de anos a América do Sul e a África estavam juntas e, ao se separarem, uma parte do pré-sal ficou na costa brasileira e a outra, na africana.
Especialistas e empresários do setor alertam que a demora do Brasil em definir o marco regulatório para a exploração no pré-sal, em discussão há dois anos, pode fazer com que as gigantes petrolíferas deem prioridade a investimentos na exploração do pré-sal africano.
Para Wagner Freire, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip), que representa as companhias petrolíferas de médio e pequeno porte, o risco de o país perder a atratividade para a África aumenta com a crise mundial que reduziu os recursos das companhias, sobretudo devido à queda dos preços do petróleo. Freire alerta ainda que, com as indefinições regulatórias, a retração nas atividades exploratórias poderá ameaçar a sustentabilidade da autossuficiência. (Fonte: Gazeta OnLine - Vitória,ES)
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