Petrobras procura novo reservatório de pré-sal
A Petrobras busca um novo reservatório de pré-sal na área em torno de Tupi, na Bacia de Santos. A companhia vai utilizar a primeira das 11 sondas que prevê receber este ano destinadas a águas ultraprofundas, para fazer o primeiro furo no projeto de Iracema, localizado também no BM-S-11, onde foram encontrados os reservatórios de Tupi e Iara. A informação foi dada ontem pelo gerente de Exploração e Produção da estatal, Mario Carminatti.
A unidade já está na Baía de Guanabara, esperando autorização da Marinha para seguir para Iracema. Segundo Carminatti, das 11 sondas contratadas pela companhia para atuar no Brasil este ano, oito são destinadas à águas ultraprofundas e o pré-sal de Santos será priorizado, em especial as áreas em que já estão previstos os projetos pilotos, como é o caso de Guará e Iara, além de Tupi.
"Vamos optar por conhecer melhor estes reservatórios que em breve receberão os FPSOs para produzirem óleo na área", disse o executivo, sem revelar o cronograma das unidades. Segundo Carminatti, porém, a companhia não precisa de novos poços para saber o volume do reservatório de Guará. Segundo ele, há um grupo de técnicos atualmente debruçado sobre os dados obtidos com as perfurações anteriores.
"Estamos tentando ler estes dados e ter uma posição mais concreta sobre o volume lá existente. Isso pode acontecer a qualquer momento", disse. Já a perfuração de Iracema segue a mesma estratégia da estatal de buscar novos reservatórios em blocos do pré-sal daquela área. Isso já está acontecendo no BM-S-9, onde foram identificados os reservatórios de Carioca e de Guará, e em que a companhia está perfurando o novo prospecto de Iguaçu.
De acordo com o gerente de Exploração e Produção do Pré-sal, Mauro Yuji, a meta de produção de 1,8 milhão de barris por dia no pré-sal será cumprida com a contratação dos três projetos pilotos (FPSOs para Tupi, Iara e Guará), de 100 mil barris cada, mais as oito plataformas que serão construídas no sul, de 120 mil bpd cada e mais uma unidade de grande porte que ainda está sendo estudada.Luzi Ann Javier/Da agência Bloomberg/Kelly Lima/Da agência Estado)
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