From: Alexandre Leiras Gomes [mailto:aleiras@eq.ufrj.br]
Sent: Saturday, July 11, 2009 8:33 AM
Subject: Consulta Pública MEC
Prezado(a) Amigo, bom dia.
Como é do conhecimento de todos, o MEC colocou em consulta pública em 29/06 uma proposta de alteração das denominações dos cursos de engenharia. Esta proposta nos afeta diretamente pois propõe extinguir a incipiente denominação de engenharia de petróleo, substituindo-a por: engenharia de minas ou engenharia química ou engenharia mecânica. Uma análise breve das referências curriculares destes cursos (disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13812&Itemid=995) permite verificar que o que entendemos por engenharia de petróleo não está contemplado em nenhum destes cursos.
Estamos fazendo vários contatos de forma a tentar barrar esta proposta, mas como a consulta pública é na forma de resposta em formulário on-line, fizemos o preenchimento de uma versão padrão do mesmo, com o quantitativo de caracteres possíveis, a qual enviamos em anexo.
Desta forma, caso concordem com o texto, solicitamos que o formulário seja preenchido do tipo "copiar" e "colar" nos respectivos campos, juntamente com sua identificação (não dura mais que 2 minutos).
O caminho é: http://portal.mec.gov.br/formularios/sistema_integrado/index.php/contribuicoes-referenciais-nacionais
Esta consulta é à sociedade, logo quanto mais respostas, mais forte fica a nossa posição.
Grato pela atenção.
Atenciosamente,
--
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Alexandre Leiras Gomes
Engenheiro Químico, D.Sc.
Coordenador do Curso Engenharia de Petróleo
Departamento de Processos Orgânicos
Escola de Química da UFRJ
Tel: (21) 2562-7574
http://lattes.cnpq.br/1292921100356049
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MECSecretaria de Educação SUPERIOR – SESuProjeto: Referenciais Nacionais de Graduação - Engenharias
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Contribuições aos Referenciais Nacionais de Engenharia | ||||||||||
1. Identificação do Proponente (Campos de preenchimento obrigatório*) | ||||||||||
*Nome completo: |
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*Profissão/Atividade: | Instituição de vínculo: | |||||||||
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*Cidade: | *UF: | |||||||||
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*Telefone: | *Correio eletrônico: | Sítio eletrônico: | ||||||||
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2. CONTRIBUIÇÃO aO DESCRITIVO DE CURSO | ||||||||||
2.1 Tipo de alteração: |
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[ X ] Denominação do curso [ X ] Perfil do egresso [ X ] Temas abordados na formação [ X ] Áreas de atuação [ X ] Infra-estrutura recomendada |
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2.3 Detalhamento da alteração ao descritivo de curso | ||||||||||
2.3.1. Denominação do curso (máximo de 800 caracteres) | ||||||||||
ENGENHARIA DE PETRÓLEO | ||||||||||
2.3.2. Perfil do egresso: (máximo de 800 caracteres) |
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O termo ENGENHARIA DE PETRÓLEO denota a área da engenharia que se preocupa com O desenvolvimento das acumulações de óleo e gás descobertas durante a fase de exploração de um campo petrolífero, com as atividades que vão desde a perfuração de poços até o processamento primário do petróleo. O ENGENHEIRO DE PETRÓLEO apresenta uma formação profissional com conhecimentos politécnicos, nas áreas de geo-engenharia de reservatórios, engenharia de poço, processo de produção, tecnologia offshore, economia do petróleo e meio ambiente. |
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2.3.3. Temas abordados na formação: (máximo de 800 caracteres) |
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Atendidos os conteúdos básicos da Engenharia, os conteúdos profissionalizantes são: Geo-Eng de Reservatórios (Análise de Bacias, Geologia do Petróleo, Estudo Geológico de Campo, Eng Reservatórios, Avaliação de Formações, Mod de Bacias, Simulação e Modelagem de Reservatórios, Métodos de Recuperação); Eng de Poço (Perfuração de Poços, Completação de Poços, Fluidos de Perfuração); Processo de Produção (Processamento de Petróleo, Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos, Transferência de Calor, Escoamento Multifásico, Instalações de Produção, Elevação Artificial); Explotação no Mar (Comportamento Hidrodinâmico de Plataformas, Comportamento Estrutural de Sistemas Oceânicos, Sistemas Submarinos); Gestão e Economia (Avaliação Econômica de Projetos, Regulação e Legislação, Gestão de Operações em E&P). |
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2.3.4. Áreas de atuação: (máximo de 800 caracteres) |
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O ENGENHEIRO DE PETRÓLEO formado estará apto a trabalhar na indústria de petróleo, particularmente naqueles ramos relacionados à exploração e produção, bem como a integrar equipes multidisciplinares responsáveis pelo projeto de desenvolvimento de campos de petróleo em terra e no mar, podendo atuar também em Agências Governamentais, centros de pesquisa, ensino e na pós-graduação. |
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2.3.5. Infra-estrutura recomendada: (máximo de 800 caracteres) |
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Laboratórios de geologia, geofísica, petrologia e sedimentologia; Laboratórios de química do petróleo; Laboratórios de fluidos de perfuração e completação de poços; Laboratórios de simulação de reservatórios; Laboratórios de tecnologias de poço; Laboratório de estruturas oceânicas. |
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3. PROPOSTA DE INCLUSÃO DE NOVO CURSO |
3.1. Curso proposto: |
ENGENHARIA DE PETRÓLEO |
3.2. Justificativa da proposta de inclusão: (máximo de 2000 caracteres) |
A indústria do petróleo se caracteriza por ser uma indústria intensiva em tecnologia, se apoiando fortemente no desenvolvimento científico. A exploração e a produção de petróleo, em condições cada vez mais adversas, demandam o desenvolvimento de pesquisas avançadas e a formação de recursos humanos qualificados, tanto a nível mundial quanto a nível nacional. O termo ENGENHARIA DE PETRÓLEO denota a área da engenharia que se preocupa com o desenvolvimento das acumulações de óleo e gás descobertas durante a fase de exploração de um campo petrolífero, com as atividades que vão desde a perfuração de poços até o processamento primário do petróleo, englobando a perfuração de poços e sistemas de produção. O termo já está consagrado e em uso pelo menos há 50 anos (A SPE, Society of Petroleum Engineering foi fundada em 1957 e hoje congrega mais de 70.000 profissionais no mundo) e já é utilizado em diversos países. O Curso de ENGENHARIA DE PETRÓLEO visa formar um eng com uma sólida formação técnica, científica e profissional que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas. O ENGENHEIRO DE PETRÓLEO formado está apto a trabalhar na indústria de petróleo, particularmente naqueles ramos relacionados à exploração e produção, bem como a integrar equipes multidisciplinares responsáveis pelo projeto de desenvolvimento de campos de petróleo. A profissão é reconhecida pelo CONFEA, através da Resolução - nº 218, de 29 junho de 1973, publicado no D.O.U., Brasília, DF, 31 jul. 1973, Art. 16. Desta forma, pode-se observar que as atividades desempenhadas por um ENGENHEIRO DE PETRÓLEO demandam perfis e competências específicas, que não fazem parte de NENHUM curso de eng de minas/química/mecânica. Após a flexibilização da indústria do petróleo em 1997, a demanda por profissionais com uma formação sólida e especializada aumentou, levando a criação de novos cursos (36 de ENGENHARIA DE PETRÓLEO). |
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