Petrobrás quer unir exploração
Estatal reconhece que consórcios em Tupi têm de se juntar
Pela primeira vez desde o anúncio das descobertas de reservatórios de óleo na camada pré-sal em Tupi, a Petrobrás reconheceu a necessidade de unificação do comando sobre vários blocos, hoje distribuídos entre consórcios que arremataram as áreas em leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos últimos anos.
Segundo o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, ?existem as primeiras estimativas de que isso será necessário?.
A unificação do comando - ou unitização, como chamada no setor - ocorre quando dois ou mais concessionários possuem blocos de exploração de petróleo situados sobre uma mesma jazida contínua. A idéia é evitar uma exploração predatória da área prejudicando o outro concessionário que tem direito sobre a mesma jazida.
Assim como em vários países, a Lei do Petróleo brasileira orienta para que os concessionários discutam a unificação da produção, constituindo joint ventures. Caso não haja a formação voluntária, o caso é submetido a uma decisão arbitral, que delineará a formação do novo consórcio. Estrella negou-se a responder em quais áreas a unitização seria necessária. Hoje, das áreas que estão localizadas no pré-sal da Bacia de Santos, apenas o BM-S-22 não está sob operação da Petrobrás. A Exxon Mobil detém a operação da área com 40%, com participação da Amerada Hess em mais 40% e Petrobrás com 20%.
A área ainda não teve nenhum poço perfurado. As demais cinco áreas localizadas no ponto considerado top de linha do pré-sal - onde está a acumulação chamada pelos analistas de Pão de Açúcar, que concentra os prospectos de Bem-Te-Vi, Carioca (incluindo Guará) e Parati - além de Tupi e Júpiter, estão todas nas mãos da Petrobrás, que detém parcerias com outros grupos estrangeiros que se repetem em várias formações de consórcios. Como sócias da Petrobrás estão BG, Galp, Partex, Repsol e Shell.
Na prática, os blocos em que houver a comprovação de reserva unificada terão de ser redistribuídos conforme a composição acionária sobre a concessão de cada um deles e a respectiva área e reserva que detém.
Estrella comentou que a possibilidade de unitização é uma realidade presente nos estudos da empresa, e a discussão sobre a perspectiva é constante. Mas fez questão de ressaltar que qualquer decisão sobre o assunto deverá ser tomada pela ANP. O diretor lembrou ainda que vários blocos naquela área nem sequer chegaram a ser licitados e hoje pertencem à União.(Fonte: O Estado de S.Paulo/Kelly Lima, RIO)
Pela primeira vez desde o anúncio das descobertas de reservatórios de óleo na camada pré-sal em Tupi, a Petrobrás reconheceu a necessidade de unificação do comando sobre vários blocos, hoje distribuídos entre consórcios que arremataram as áreas em leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos últimos anos.
Segundo o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, ?existem as primeiras estimativas de que isso será necessário?.
A unificação do comando - ou unitização, como chamada no setor - ocorre quando dois ou mais concessionários possuem blocos de exploração de petróleo situados sobre uma mesma jazida contínua. A idéia é evitar uma exploração predatória da área prejudicando o outro concessionário que tem direito sobre a mesma jazida.
Assim como em vários países, a Lei do Petróleo brasileira orienta para que os concessionários discutam a unificação da produção, constituindo joint ventures. Caso não haja a formação voluntária, o caso é submetido a uma decisão arbitral, que delineará a formação do novo consórcio. Estrella negou-se a responder em quais áreas a unitização seria necessária. Hoje, das áreas que estão localizadas no pré-sal da Bacia de Santos, apenas o BM-S-22 não está sob operação da Petrobrás. A Exxon Mobil detém a operação da área com 40%, com participação da Amerada Hess em mais 40% e Petrobrás com 20%.
A área ainda não teve nenhum poço perfurado. As demais cinco áreas localizadas no ponto considerado top de linha do pré-sal - onde está a acumulação chamada pelos analistas de Pão de Açúcar, que concentra os prospectos de Bem-Te-Vi, Carioca (incluindo Guará) e Parati - além de Tupi e Júpiter, estão todas nas mãos da Petrobrás, que detém parcerias com outros grupos estrangeiros que se repetem em várias formações de consórcios. Como sócias da Petrobrás estão BG, Galp, Partex, Repsol e Shell.
Na prática, os blocos em que houver a comprovação de reserva unificada terão de ser redistribuídos conforme a composição acionária sobre a concessão de cada um deles e a respectiva área e reserva que detém.
Estrella comentou que a possibilidade de unitização é uma realidade presente nos estudos da empresa, e a discussão sobre a perspectiva é constante. Mas fez questão de ressaltar que qualquer decisão sobre o assunto deverá ser tomada pela ANP. O diretor lembrou ainda que vários blocos naquela área nem sequer chegaram a ser licitados e hoje pertencem à União.(Fonte: O Estado de S.Paulo/Kelly Lima, RIO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário