OGX quer antecipar fase de produção
A OGX vai antecipar a fase de desenvolvimento da produção na Bacia de Campos, onde possui sete blocos e é operadora em cinco deles. Com informações que confirmam a existência de promissores campos de petróleo e gás natural, a companhia conversa com fornecedores de plataformas antes mesmo de iniciar a perfuração de poços para estimar as reservas. Também já contratou cinco sondas de perfuração para continuar os trabalhos de exploração em Campos e na bacia do Pará-Maranhão.
"Ali nós estamos marchando que nem soldado. Vamos para o ataque, vai acontecer. Ainda sobra US$ 2 bilhões de caixa", contou Eike Batista. O empresário destaca que a empresa espera encontrar 5 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás) até 2011. Para tanto, vai investir US$ 3 bilhões até 2012. Dois bilhões de reais serão destinados à fase de exploração e US$ 1 bilhão para iniciar a fa-
se desenvolvimento da produção. "A OGX está com US$ 4,5 bilhões em caixa. Nós não precisamos de financiamento. Nós captamos US$ 4,1 bilhões no IPO, só que ela já tinha US$ 400 milhões em caixa do levantamento do private equity. Então a OGX tem hoje US$ 4,5 bilhões em caixa."
A empresa já deu início aos estudos de sísmica nas áreas da bacia Pará-Maranhão. A coleta de dados geológicos deve ser concluída em abril. Em seguida, a interpretação da sísmica será feita para, então, a empresa começar a perfurar.
"A licença sai primeiro em Pará-Maranhão. Estamos esperando conseguir as licenças até setembro do ano que vem", disse Batista.
A empresa captou R$ 6,71 bilhões no processo de distribuição de ações ordinárias. A oferta compreendeu a distribuição pública primária de 5.934.273 de ações no Brasil. No dia 13 de junho de 2008 as ações da OGX estrearam na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e encerram o dia de estréia com alta de 8%. A companhia já nasceu gigante, com 21 áreas de petróleo e gás para explorar. Após adquirir áreas da Shell, a empresa agora conversa com outras petroleiras para comprar concessões de áreas na bacia de Santos.
Eike Batista quer formar parcerias para desbravar as áreas. Vinte empresas conversam com a OGX no começo do ano. "Troquei ouro por petróleo", disse o empresário no dia do leilão, ao desembolsar US$ 1,4 bilhão pelos blocos exploratórios. A empresa passou a ser o carro-chefe do grupo depois que o empresário decidiu vender dois dos três sistemas de mineração à empresa Anglo American. Batista colocou Rodolfo Landim à frente da empresa no início do ano. O executivo estava à frente da MMX, onde se destacou por desenvolver o sistema de produção do Amapá. (Fonte: Gazeta Mercantil/S.L.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário